segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A cura pela fala ou Freud na organização.

“Quais as emoções que a sua empresa sente?” é uma pergunta totalmente fora dos padrões corporativos, não é mesmo? Quantas vezes você já ouviu alguém preocupado com os sentimentos e os afetos nas relações humanas da organização onde você trabalha? Poucas, provavelmente. Talvez, nenhuma única vez. 

A boa nova é que essa realidade pode estar mudando. Se as áreas de Gente, com seus psicólogos e suas assistentes sociais, não deram conta de cuidar dos sentimentos das pessoas, algumas empresas já estão oferecendo serviços de apoio, por telefone, para empregados com depressão, tristeza crônica, desmotivação. Uma espécie de 0800 individual para questões que entram nesse território da alma humana. Trata-se de um canal onde o empregado pode falar sobre seus problemas e sentimentos sem se identificar, apenas para “desabafar”. Uma abertura para ser ouvido – como numa terapia, digamos assim.

Nossos sentimentos nos tornam humanos e nossas emoções simplesmente surgem, muitas vezes sem controle. Geralmente durante feedbacks ou mesmo nas reuniões. Muitas vezes os sentimentos se exaltam nas rodas de café, escapulindo com mais nitidez na famosa “rádio corredor” e cada vez mais, pelas redes sociais virtuais. Por isso mesmo, é necessário saber cuidar dos sentimentos humanos. Equilibrar razão e emoção. Saber abrir canais de escuta, de fala, de diálogo dentro das organizações.


Portanto, vamos falar sobre nossas emoções? Talvez já tenha passado da hora de trazermos Freud para dentro das organizações e colocar os afetos na agenda do cotidiano.

sábado, 26 de outubro de 2013

A comunicação interna sem briefing mas pode chamar de "pão quentinho a toda hora ".


 Sabe aquela conversa no meio do corredor com aquele diretor de área? Quando ele pediu para você ver um e-mail marketing bacaninha para uma ação de convocação da equipe de vendas? Ou aquele encontro no elevador, no qual a gerente de operações pediu um banner rápido ou uma faixa para colocar numa palestra? Pois então, aquela conversa aparentemente inocente foi um briefing! Acredite.

Eram os briefings de duas ações enormes de comunicação e que ficaram reduzidas a uma ou outra peça e naquele momento, claro, o pedido também foi “pra ontem”! Evidentemente que  tudo foi feito correndo, sem critério, sem estratégia, como se a comunicação trabalhasse como uma padaria. Isso lhe soa familiar? Você já viveu uma experiência "padoca" como essa?





Mande-me sua experiência, compartilhe aqui qual foi a sua saída quando uma segunda conversa já se avizinhava no horizonte dos corredores da empresa! Como você conseguiu evitar o estilo padaria na comunicação interna de sua empresa?

domingo, 13 de outubro de 2013

Questões fundamentais da comunicação interna.

Não gostamos de integrar.  Apesar dos discursos e das missões empresariais que sempre buscam moldar a cultura organizacional, existe uma enorme resistência para a integração.

Pensamos em modelos mecanicistas. Por isso, a integração torna-se tão difícil. Se percebemos as empresas como máquinas, vemos peças no lugar de pessoas, enxergamos circuitos no lugar de times de trabalho. Peças e circuitos são parte substituíveis de um conjunto. Como partes, são elos de uma corrente que se juntam apenas para o trabalho contínuo e independente. Não se integram porque não se perceberem como conexões vitais de um único corpo vivo.






A visão sistêmica, nesse sentido, é prioridade para a integração. Ou deveria ser. Compreender que não somos máquinas, mas organizações vivas é uma questão vital para uma comunicação empresarial que seja a linguagem de uma personalidade única, de uma única empresa, feita por pessoas que vivenciam a mesma cultura.


Em tempos de sustentabilidade, necessariamente devemos nos perceber como um conjunto vivo e não como uma amontoado de peças, cada uma com uma função. Não somos todos “colaboradores”? Então, não somos funcionários! Colaboradores trabalham em dependência e interatividade permanente, uns com os outros - laboram em conjunto, como células de um corpo. A integração e a sustentabilidade só acontecerão de fato se as pessoas mudarem seus modelos mentais. Do mecânico e linear para o sistêmico integral. 

A comunicação interna exerce influência fundamental nisso tudo, pois estimula e convoca a organização inteira para repensar e reaprender seu mindset

Portanto, deveria ser a prioridade número um da empresa. Para sua sustentabilidade e para a sua integração.

Foto da Schumacher College.



sábado, 14 de setembro de 2013

Sustentabilidade: tema transversal.

A sustentabilidade deve ser um tema transversal, capaz de permear toda a organziação. Nesse sentido, a comunicação interna, não só nos seus ferramentais, mas nos seus processos de diálogo e estímulo à construção de vínculos e da integração entre os diferentes departamentos da empresa cumpre um papel relevante.

Sua meta tem que ser a de educar o tempo todo. A pergunta: " Por que estamos fazendo isso? " deve ser feita e discutida sempre. Não há como fazer uma ação tática pontual em separado de um processo estratégico que costura uma linha maior, dentro de uma visão sistêmica. Nesse sentido, qualquer ato deve ser aproveitado para explicar e conectar missão, visão, valores e atributos desejados da marca através de exemplos práticos.

A Estácio fez exatamente isso. Ao longo dos anos sempre homenageava o Dia Mundial do Meio Ambiente como uma data isolada. Em 2013, realizou a sua primeira Semana da Sustentabilidade ampliando a visão da sustentabilidade para além do tema ambiental. Agora, a empresa trabalha em cinco pilares: econômico, ambiental, social, governança corporativa e educação. Faz sentido, pois é uma empresacom capital aberto  na Bolsa e tem como razão de existir a transformação da sociedade através da educação.

Ao longo da semana foram trabalhados temas ligados à mobilidade urbana (um tema material, com certeza), desperdício, respeito à diversidade, economia, segurança e atendimento aos alunos. A ação teve participação de áreas ligadas à diretoria de RH, de Marketing, Operações, Ensino e da Diretoria Institucional que cuida, neste momento, do estímulo e do incentivo à sustentabilidade dentro da organização.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Curso para quem desenha ou quer desenhar.

Comunicar é mais do que cortar e misturar palavras, mais do que dialogar ou tuitar. Numa sociedade visual e cada vez mais impregnada de símbolos, imagens e também de ilusões a proposta de um curso de arte, design e criatividade parece cair como uma luva. Com preços mais em conta e talento de sobra do professor é a chance para quem quer começar a criar ou quer aprender mais sobre técnicas e estilos. O curso abaixo, eu recomendo!


domingo, 28 de julho de 2013

Educação que transforma vidas.

A Estácio está divulgando campanha institucional que valoriza histórias reais de alunos e mestres. A instituição trabalhou com a equipe de  criativos da Artplan para veicular quatro mensagens em jornais do Rio de Janeiro, de São Paulo e Brasília e ainda revistas como Época e Veja entre outras. 

As histórias tratam de professores com mais de trinta anos de casa, de alunas que voltaram a estudar depois de muito tempo longe das salas de aula e de pessoas que transformaram suas vidas como resultado no investimento em educação.

sábado, 6 de julho de 2013

Integração - um modelo.

O modelo do catavento já simbolizou muitas estratégias de comunicação interna para explicar a necessária integração entre veículos e discursos. Várias empresas já se utilizaram dessa imagem. Contudo, nem sempre ficou claro que o papel da gestão da marca também deve acontecer em sintonia por todo o conjunto. Basta lembrar que todos os movimentos repercutem no centro dessa roda do catavento, influenciando o valor central (institucional) da marca. Se uma dessas partes se quebra ou rompe com o núcleo, o desequilíbrio impede o funcionamento do todo e nenhuma parte funcionará direito.



Integração é assim, questão fundamental em qualquer modelo de comunicação. Integração é fator vital para influenciar a "rádio peão" - agora em versão digital e virtual com um poder de propagação explosivamente maior através da tecnologia. O empregado não conversa mais somente na rodinha do café, ele comenta on line e aí a rádio peão ganha os corredores do mundo. Quem não perceber isso vai ficar falando para as paredes, com um catavento quebrado nas mãos...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Duas beldades. Uma marca.

A tenista Maria Sharapova é a nova embaixadora mundial da marca Porsche. A atleta russa assinou um contrato de três anos para representar a marca mundial de automóveis esportivos e luxuosos. Uma combinação de duas belezas: uma tenista lindíssima e um design igualmente estonteante dão mais brilho e valor ao nome Porsche. Atributos que se combinam e reforçam a admiração e o prestígio de uma marca.


sábado, 2 de março de 2013

Para refletir sobre a comunicação interna.

Pensar a comunicação interna é pensar nas relações e nos modelos administrativos existentes. Como se fala, quando se fala, o quê se fala. Como se escuta, como se conversa, qual o propósito das reuniões e dos encontros, dos eventos, dos rituais.

Pensar estrategicamente a comunicação interna é começar a perceber o fluxo de energia e de entusiasmo das pessoas no seu local de trabalho e como a vivência da marca, de seus valores e seus atributos desejados acontece de fato. Por isso, nada melhor do que estudar os gurus, trocando conhecimentos também com os comuns e partir das teorias para construir as melhoress práticas.