sábado, 15 de outubro de 2016

Humanizar as relações humanas.



Um canteiro de obras da BP em Baku, no Azerbaijão, me faz refletir sobre como diante das dimensões gigantescas de máquinas e equipamentos, o ser humano parece insignificante. Mas é só aparência. 

A razão de ser de todo investimento, empreendimento ou desafio a ser vencido é o ser humano. Por isso, a comunicação interna é essencial: para dar a devida atenção  escuta aos empregados em situações como esta que podem trazer uma percepção errada sobre o sentido do trabalho.

O trabalho da comunicação é cada vez mais humanizar as relações...humanas!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Comunicação interna e o fiar da conversa.



Conversa fiada não combina com o ambiente empresarial, não é mesmo? Será? Eu sei que o “jogar conversa fora” é sinônimo de perda de tempo para gestores, cujo foco é alcançar a produtividade máxima, mas uma boa conversa baseada na confiança mútua é uma força motriz importante na organização. Olha só...

O fiar de uma boa conversa é como tecer laços e vínculos trazendo a prosa de um interlocutor para o outro. O fiar é o escutar o outro. Nessa troca, nessa costura de uma boa conversa, a confiança pode gerar entusiasmo e promover a motivação, além de ser a melhor dinâmica para o entendimento mútuo, de diferentes pontos de vista. O alcance das metas e a superação de desafios, bem como a alavanca de times de alta performance é uma consequência quando entendemos nosso papel no contexto e somos reconhecidos pelas lideranças. Reconhecimento é muitas vezes ser escutado, com atenção. Nelson Rodrigues falava que a vida era a busca por um ouvinte e num mundo no qual publicamos nossas opiniões on line e gostamos de receber likes, a conversa face a face é um diferencial valioso para um time. Muito diferente do simples cumprir ordens ou do escutar o monólogo do chefe, sem conseguir dar um palpite sequer.

Saber dialogar é saber fluir numa via de mão dupla, aberta, uma vez que “dois monólogos não fazem um diálogo”. Por isso, a conversa fiada nos ensina a tecer um vai e vem de troca, de esclarecimento mútuo e de colaboração, cooperação e redução das fofocas de corredor. 


Ora, o que é a maledicência e o sarcasmo do ti ti ti nos corredores das empresas, senão o resultado patente da falta de confiança nos canais oficiais de comunicação interna? Ou mesmo na própria palavra dos chefes imediatos? Credibilidade na palavra da organização é um fator vital para o engajamento. Alguém duvida? Quanto prejuízo as empresas não têm com conversas decoradas, sem energia ou crença real nos discursos automatizados ou cheio de jargões vazios, sem emoção, sem significado que faça a diferença para as pessoas. Ordens são ordens, mas diálogo e colaboração levam a outro patamar o ambiente de trabalho. Cumprir ordens é coisa de tarefeiro e eu falo aqui de potencialidades humanas. 

Somos energia em movimento e a comunicação é o nosso combustível, através dela enxergamos não só com os olhos, mas através da nossa crença, com nossos corações. Isso tem muito de psicologia e eu não sou um expert nessa área, mas vale lembrar que a cura pela fala é um processo individual na terapia e que dentro das organizações também opera milagres na integração das equipes e resolução de conflitos.


O fiar de uma conversa é portanto, a possibilidade de se valorizar o diálogo enquanto escuta atenta e afetuosa do outro interlocutor, percebendo a riqueza de pontos de vista diferentes, dos sentimentos humanos (não somos robôs, somos?) e muitas vezes inovadores. Uma conversa assim, pede que deixemos o território conhecido dos nossos pressupostos e busquemos empatia na relação. E me perdoem os amantes da tecnologia digital, nada vai substituir o calor humano e o relacionamento olho no olho. O digital é ferramenta, eu falo aqui sobre presença, contato, vínculo.

Uma conversa fiada na base da confiança, da troca, do olhar, da escuta atenciosa e da empatia, organizada num sistema de comunicação interna eficiente, frequente e planejado,  substituindo o simples disparo de informações e encerrando em definitivo com o antigo conceito de um emissor distribuindo uma mensagem para um receptor passivo deve ser como um mantra de gestão eficiente e mais humana. Capaz de energizar as pessoas e encerrar de uma vez com as fofocas ácidas da rádio corredor. 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Comunicação interna é a luz da organização.


Se faltar luz na sua empresa todo mundo fica perdido, não é mesmo? Mas se faltar comunicação, seus empregados ficarão no escuro. Literalmente.

Se pensarmos que a palavra esclarece, a falta de comunicação interna pode criar tanto caos quanto a falta de luz. Aliás, sem uma comunicação interna eficaz, frequente, ágil, inteligente e organizada nenhuma empresa consolida sua cultura, gera engajamento entre seus funcionários ou avança num mercado competitivo. Os clientes são os primeiros a perceber isso porque os empregados também são clientes: se eles não compram a empresa, quem vai comprar?

Estabelecer um modelo de comunicação interna não é tão complicado assim. O maior problema é o nível de maturidade organizacional que impacta diretamente na energia das pessoas. nem sempre as empresas e suas lideranças estão prontas ou conscientes da energia e do engajamento produzido por um bom sistema de comunicação interna, a começar pela palavra, pelo diálogo.

A chamada comunicação face a face dentro das empresas ainda é um desafio que começa pela barreira emocional de saber lidar com as emoções e reações dos seres humanos. Como pessoas não são máquinas, fica difícil lidar com uma dimensão que não pode ser controlada por um manual técnico ou uma ordem. Pessoas não são coisas. Junte-se a isso o desconhecimento de muitos gestores em saber como fazer a "gestão de pessoas" muito além da gestão de recursos e pronto! Apagão...

Se a palavra é a luz que esclarece e guia, prazer em conhecer, quero ouvir o que você tem para me dizer!

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sábado, 2 de julho de 2016

Dicas de Comunicação Interna.

Para reduzir, combater e influenciar a rádio corredor, a rede de fofocas que se alastra pelas empresas e cresce cada vez mais - principalmente durante uma crise -, é preciso trabalhar a comunicação com os empregados de forma permanente, transparente, com agilidade e  sentido, significados claros e ainda coerência. Três dicas são fundamentais no meu entendimento. Dicas que não mudam, pode apostar.

Confira no vídeo!


sábado, 21 de maio de 2016

A nova cara da cerveja Itaipava.

Numa grande mudança, a Itaipava mudou de cara a partir de um trabalho liderado pela agência FutureBrand. Foi a maior mudança em vinte anos, a terceira em sua história. Confira abaixo.
                                                                                          Eliana Cassandre, gerente de propaganda do grupo Petrópolis contou que foram ouvidos consumidores, parceiros comerciais e especialistas para que as novas latinhs e garrafas traduzissem o jeito de fazer cerveja da Itaipava. A logotipia deu um tom mais moderno e o nome "Itaipava" ganhou destaque com uma cor vermelha que chama mais atenção. O dourado também ganhou mais espaço, dominando o topo da lata. O contraste com a cor branca permaneceu.



terça-feira, 26 de abril de 2016

Mídias Sociais. Olho nelas.


O levantamento Mídias Sociais 360º (#MS360FAAP) - relativo ao primeiro trimestre de 2016 - revela que as marcas estão dando a devida importância ao relacionamento com o consumidor nas redes sociais. A pesquisa é desenvolvida pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) em parceria com a Socialbakers.

Em 2015, no primeiro trimestre, o tempo médio que as marcas levavam para responder ao consumidor era de nove horas e trinta e quatro minutos. No mesmo período, em 2016, esse número caiu para duas horas e cinquenta e um minutos. Mas o setor de E-Commerce foi o que mais chamou atenção.

"Em nossa última pesquisa, referente ao último trimestre de 2015, as empresas de E-Commerce respondiam ao consumidor, em média, em 44 minutos. Agora a média é de 22 horas e 52 minutos", ressalta a Prof. Karina Bousso, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo. Ela aponta que não há uma única explicação para essa mudança drástica, mas orienta: "é importante que as empresas desse segmento observem como anda o atendimento em seus canais nas redes sociais".

YouTube: crescimento no número de inscritos
Se as interações do Facebook têm ganhado em velocidade por parte das marcas, o YouTube mostra-se como a de maior ampliação. Na apuração feita há um ano, a média de visualizações dos vídeos era de 134.098. Na mais recente - jan, fev e mar , esse número é de 205.678. Além disso, o número médio de inscritos nos canais das 100 principais marcas era de 17.692 no primeiro trimestre de 2015. Já em 2016, no mesmo período, esse número cresceu para 36.313.

Twitter: número de usuários cresce em ritmo menor
É nítida a desaceleração no crescimento no número de usuários do Twitter. Entre janeiro, fevereiro e março de 2015, a média de novos seguidores das 100 maiores marcas da plataforma era de 16.839. Nos mesmos meses deste ano, o número de novos seguidores baixou para 10.244. A tendência de queda no crescimento é clara quando se observa os números dos três meses anteriores (outubro, novembro e dezembro de 2015), quando a média de crescimento já era de 10.953.

Instagram: sem filtros
Ainda que aumente a quantidade de filtros oferecidos na plataforma de imagens, a esmagadora maioria das postagens feitas pelas marcas no Instagram (98%) não os utiliza. "Entendemos que as imagens postadas pelas empresas já passam por algum tipo de tratamento e preparo, ou seja, são menos espontâneas - se comparadas com aquelas feitas pelo usuário comum. Vem daí o pouco uso dos filtros da ferramenta", explica o Prof. Adriano Cerullo, que é também o Diretor de Arte responsável pelo design do infográfico #MS360FAAP.

FONTE: ABERJE

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Engajamento. Do mais com menos para o relevante.

O cenário de crise e alta concorrência pelo qual passa o país, é necessário que as empresas busquem melhorias na produtividade. A gerente geral de desenvolvimento humano e organizacional da Votorantim, Nilma Ribeiro, explicou no Comitê de Gestão de Pessoas as medidas adotadas pela companhia para otimizar processos e produtividade.
“Isso foi uma consequência da mudança de governança que aconteceu em 2014. Para começar a transformação, elegemos três pontos para muda a cultura. O primeiro foi definir um novo perfil do profissional da holding. Buscamos um perfil multidisciplinar. Depois, focamos no engajamento. E o terceiro ponto foi reavaliar as formas de trabalho”, contou no evento realizado terça-feira (23/02) na sede da Amcham Brasil em São Paulo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Dicas para melhorar a sua comunicação face a face.

A comunicação face a face foi sempre uma dimensão organizacional bastante complexa. Frente a frente, todos nós lidamos com emoções e as empresas não sabem lidar muito bem com o emocional humano. Mesmo porque nós mesmos muitas vezes acreditamos que no trabalho basta sermos racionais para resolver as coisas. Ledo engano. Muito diferente de enviar um e-mail, mandar um WhatsApp ou elaborar uma planilha de cálculos, na conversa olho no olho existem barreiras que muitos sequer imaginam possuir. Pensando nisso, aqui vão algumas dicas para uma comunicação face a face mais eficiente:
  • Ser sincero e ter respeito: mantenha o foco no trabalho, critique os fatos, não critique as pessoas. Tenha respeito pela opinião dos outros pois os pontos de vista são múltiplos, por isso alinhe sempre as expectativas;
  • Alinhar as expectativas: cada novo projeto tem desafios diferentes e é importante alinhar expectativas entre o time de trabalho esclarecendo o papel e a responsabilidade de cada um no processo. Alguns momentos serão tensos, o que é natural, por isso é preciso esclarecer o que se espera de cada profissional;
  • Abrir os ouvidos, estar presente na conversa: muitas vezes uma pessoa está falando conosco e nossa mente vai longe nos pensamentos. Já reparou nisso? Então, siga essa dica. Esteja presente, por inteiro, na conversa e escute o outro de fato; 
  • Perguntar facilita: boas perguntas nos ajudam a pensar e a esclarecer as coisas, compreender as diferentes percepções sobre um mesmo problema e sobre o trabalho. A regra é ganhar com perguntas melhores, respostas mais claras e assim alcançar uma melhor performance de todo o grupo;
  • Elogiar faz bem: será que estamos elogiando os acertos ou somente reclamando dos erros? Pense nisso!