sábado, 26 de outubro de 2013

A comunicação interna sem briefing mas pode chamar de "pão quentinho a toda hora ".


 Sabe aquela conversa no meio do corredor com aquele diretor de área? Quando ele pediu para você ver um e-mail marketing bacaninha para uma ação de convocação da equipe de vendas? Ou aquele encontro no elevador, no qual a gerente de operações pediu um banner rápido ou uma faixa para colocar numa palestra? Pois então, aquela conversa aparentemente inocente foi um briefing! Acredite.

Eram os briefings de duas ações enormes de comunicação e que ficaram reduzidas a uma ou outra peça e naquele momento, claro, o pedido também foi “pra ontem”! Evidentemente que  tudo foi feito correndo, sem critério, sem estratégia, como se a comunicação trabalhasse como uma padaria. Isso lhe soa familiar? Você já viveu uma experiência "padoca" como essa?





Mande-me sua experiência, compartilhe aqui qual foi a sua saída quando uma segunda conversa já se avizinhava no horizonte dos corredores da empresa! Como você conseguiu evitar o estilo padaria na comunicação interna de sua empresa?

domingo, 13 de outubro de 2013

Questões fundamentais da comunicação interna.

Não gostamos de integrar.  Apesar dos discursos e das missões empresariais que sempre buscam moldar a cultura organizacional, existe uma enorme resistência para a integração.

Pensamos em modelos mecanicistas. Por isso, a integração torna-se tão difícil. Se percebemos as empresas como máquinas, vemos peças no lugar de pessoas, enxergamos circuitos no lugar de times de trabalho. Peças e circuitos são parte substituíveis de um conjunto. Como partes, são elos de uma corrente que se juntam apenas para o trabalho contínuo e independente. Não se integram porque não se perceberem como conexões vitais de um único corpo vivo.






A visão sistêmica, nesse sentido, é prioridade para a integração. Ou deveria ser. Compreender que não somos máquinas, mas organizações vivas é uma questão vital para uma comunicação empresarial que seja a linguagem de uma personalidade única, de uma única empresa, feita por pessoas que vivenciam a mesma cultura.


Em tempos de sustentabilidade, necessariamente devemos nos perceber como um conjunto vivo e não como uma amontoado de peças, cada uma com uma função. Não somos todos “colaboradores”? Então, não somos funcionários! Colaboradores trabalham em dependência e interatividade permanente, uns com os outros - laboram em conjunto, como células de um corpo. A integração e a sustentabilidade só acontecerão de fato se as pessoas mudarem seus modelos mentais. Do mecânico e linear para o sistêmico integral. 

A comunicação interna exerce influência fundamental nisso tudo, pois estimula e convoca a organização inteira para repensar e reaprender seu mindset

Portanto, deveria ser a prioridade número um da empresa. Para sua sustentabilidade e para a sua integração.

Foto da Schumacher College.