domingo, 13 de outubro de 2013

Questões fundamentais da comunicação interna.

Não gostamos de integrar.  Apesar dos discursos e das missões empresariais que sempre buscam moldar a cultura organizacional, existe uma enorme resistência para a integração.

Pensamos em modelos mecanicistas. Por isso, a integração torna-se tão difícil. Se percebemos as empresas como máquinas, vemos peças no lugar de pessoas, enxergamos circuitos no lugar de times de trabalho. Peças e circuitos são parte substituíveis de um conjunto. Como partes, são elos de uma corrente que se juntam apenas para o trabalho contínuo e independente. Não se integram porque não se perceberem como conexões vitais de um único corpo vivo.






A visão sistêmica, nesse sentido, é prioridade para a integração. Ou deveria ser. Compreender que não somos máquinas, mas organizações vivas é uma questão vital para uma comunicação empresarial que seja a linguagem de uma personalidade única, de uma única empresa, feita por pessoas que vivenciam a mesma cultura.


Em tempos de sustentabilidade, necessariamente devemos nos perceber como um conjunto vivo e não como uma amontoado de peças, cada uma com uma função. Não somos todos “colaboradores”? Então, não somos funcionários! Colaboradores trabalham em dependência e interatividade permanente, uns com os outros - laboram em conjunto, como células de um corpo. A integração e a sustentabilidade só acontecerão de fato se as pessoas mudarem seus modelos mentais. Do mecânico e linear para o sistêmico integral. 

A comunicação interna exerce influência fundamental nisso tudo, pois estimula e convoca a organização inteira para repensar e reaprender seu mindset

Portanto, deveria ser a prioridade número um da empresa. Para sua sustentabilidade e para a sua integração.

Foto da Schumacher College.



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