Não gostamos de integrar. Apesar dos discursos e das missões
empresariais que sempre buscam moldar a cultura organizacional, existe
uma enorme resistência para a integração.
Pensamos em
modelos mecanicistas. Por isso, a integração torna-se tão difícil. Se
percebemos as empresas como máquinas, vemos peças no lugar de pessoas,
enxergamos circuitos no lugar de times de trabalho. Peças e circuitos são
parte substituíveis de um conjunto. Como partes, são elos de uma corrente que
se juntam apenas para o trabalho contínuo e independente. Não se integram porque não se perceberem
como conexões vitais de um único corpo vivo.
A visão sistêmica,
nesse sentido, é prioridade para a integração. Ou deveria ser. Compreender que não somos
máquinas, mas organizações vivas é uma questão vital para uma comunicação
empresarial que seja a linguagem de uma personalidade única, de uma única
empresa, feita por pessoas que vivenciam a mesma cultura.
Em tempos de
sustentabilidade, necessariamente devemos nos perceber como um conjunto vivo e
não como uma amontoado de peças, cada uma com uma função. Não somos todos “colaboradores”?
Então, não somos funcionários! Colaboradores trabalham em dependência e
interatividade permanente, uns com os outros - laboram em conjunto, como células de um corpo. A integração e a sustentabilidade só acontecerão de fato se as pessoas mudarem seus modelos mentais. Do
mecânico e linear para o sistêmico integral.
A comunicação interna exerce influência
fundamental nisso tudo, pois estimula e convoca a organização inteira para repensar e reaprender seu mindset.
Portanto, deveria ser a prioridade número um da empresa. Para sua sustentabilidade e para a sua integração.
Foto da Schumacher College.
Portanto, deveria ser a prioridade número um da empresa. Para sua sustentabilidade e para a sua integração.
Foto da Schumacher College.
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