terça-feira, 13 de novembro de 2012

Energia, entusiasmo e comunicação.



A energia e o entusiasmo de uma equipe de trabalho seja ela um time de futebol, um grupo de estudantes, um coral, uma turma de engenheiros ou operários é uma dimensão humana que me parece impossível de ser mensurada ou calculada.

Por certo, quando um time concretiza uma conquista, tem sucesso numa determinada vitória, toda esta emoção parece clara, necessária e valiosa. Como a própria vitória. Entretanto, vamos combinar que ela não tem uma fórmula matemática, sendo fruto de uma série de fatores.

O que faz um colaborador de uma escola de samba trabalhar o ano inteiro, após o seu expediente profissional, de maneira voluntária, altas madrugadas, para desfilar por 50 minutos uma única vez ao ano (se a escola ganhar, ele desfila mais 50 minutos)? Isso é um mistério completo. Essa energia emocional não cabe nas tabelas de cálculo ou nas métricas matemáticas disponíveis. Não está anexada nos diplomas dos cursos, nem está listada nos indicadores de uma organização.

Mas faz a diferença. Muita diferença. Por certo, a comunicação deve ser fator vital nesse estímulo: uma comunicação que traduza sentidos e significados ao trabalho da equipe e provoque um senso de pertencimento, uma mentalidade de "dono" do resultado almejado, do trabalho feito e da ideia de construir o próprio destino.

Não importa. O futuro, como escreveu Prahalad, será feito através da energia das pessoas. 

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